A pimenta é um condimento cada vez mais utilizado na culinária mundial, mas demorou um pouco para alcançar fama. Deixou de ser uma especiaria, lembra que os portugueses se aventuraram pela Índia atrás dela, e se tornou parte importante de diversos pratos.
Hoje, ela tem eficácia comprovada cientificamente. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido possui propriedades benéficas à saúde. Ela provoca a liberação de endorfinas.Pois, assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica que o faz começar a salivar, a face transpirar e o nariz ficar úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo.
Com isso o cérebro inicia a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzido, o que diminui a enxaqueca.
E tem mais: as substâncias picantes das pimentas melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras) e ainda existe um estudo comprovando que a pimenta possui grande ação antioxodante e que ela teria poder de emagrecer.
E em tempos quentes, como o que anda fazendo neste verão, refrescam o corpo, por isso que os mexicanos e indianos comem tanta comida apimentada.
O que você está esperando para apimentar a sua vida?
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